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No Sermão da Montanha, Jesus nos confere uma identidade e uma missão extraordinárias: sermos 'a luz do mundo'. O versículo 16 de Mateus 5 é o clímax dessa declaração, uma convocação para que nossa fé não seja uma experiência privada e oculta, mas uma manifestação pública e visível da glória de Deus. A luz tem a propriedade intrínseca de dissipar as trevas, de revelar o que está escondido e de guiar o caminho. Da mesma forma, nossas vidas, quando alinhadas com os princípios do Reino, devem iluminar a escuridão da desesperança, da injustiça e do pecado ao nosso redor.
A ordem de Jesus é clara: 'Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens'. Isso implica uma vida de integridade, amor e boas obras. Não se trata de buscar o reconhecimento próprio ou a vanglória, mas de viver de tal maneira que as pessoas, ao observarem nossas ações, sejam levadas a glorificar o Pai celestial. A nossa luz não é autogerada; ela é um reflexo da verdadeira Luz, que é Cristo. Somos como espelhos que, uma vez limpos e polidos pela graça, podem refletir a Sua santidade e o Seu amor. Cada ato de bondade, cada palavra de encorajamento, cada gesto de perdão é um facho de luz que aponta para a fonte de toda a luz. Em um mundo frequentemente marcado pelo cinismo e pela escuridão, somos chamados a ser faróis de esperança, testemunhas vivas do poder transformador do Evangelho, para que outros possam ver e crer.